terça-feira, 28 de abril de 2009

ECONOMIZE COMBUSTÍVEL

Em tempos de gasolina cara, vale a pena tomar alguns cuidados ao volante para evitar gastos desnecessários na hora de abastecer.Confira a seguir alguns conselhos para fazer a gasolina render mais no tanque.
1) Evite andar com o motor em alta rotação. Consulte o manual do proprietário para verificar qual é o regime em que o torque (força) máximo é atingido.O ideal é dirigir entre essa marca 1000 rpm abaixo dela,
2) Mantenha o motor bem regulado, com os bicos injetores desobstruídos e com os filtros de dentro do prazo de utilização recomendando.
3) Andar com o ar-condicionado ligado mesmo em dias frios também acaba provocando desperdício de combustível.É recomendável usá-lo com moderação.
4) Levar peso desnecessário no porta malas, por esquecimento, exige mais esforço do motor e também aumenta o consumo.Vale a pena remover os objetos que não serão usados durante a viagem,
5) Pneus descalibrados também são vilões quando o assunto é economizar combustível. Não se esqueça de calibrá-los semanalmente. Na maioria dos casos, as pressões corretas estão impressas numa etiqueta atrás da portinhola do local de reabastecimento ou na parte interna da tampa do porta-luvas,
6)Se for viajar, os vidros abertos e bagagem na capota são pontos que pesam contra seu bolso na hora de reabastecer, pois, afetam o perfil de penetração aerodinâmica do carro.Procure manter as janelas fechadas e não exagere na latura da carga colocada no bagageiro,
7) Nunca encha o tanque de combustível até a boca.Nos carros atuais, partde desse combustível acaba se perdendo pelo bocal ou pela válvula de alívio. Lembre-se o nível correto do tanque é quando o combustível atinge o bico da bomba.Isso pode ser percebido quando o gatilho da mangueira desarma na primeira vez automaticamente,
8) Não rode com o tanque na reserva, o que permite muito espaço para evaporação do combustível. Além disso, essa atitude faz com que resíduos quer ficam no fundo do tanque sejam sugados para dentro do motor, entupindo os bicos injetores.
Cantele Centro Automotivo 41 3013-1666

quinta-feira, 23 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Por que utilizar aditivo para radiador

O aditivo para radiador proporciona inúmeras vantagens para o sistema de arrefeciento do motor.Entre elas:
-no verão e em situações de tráfego intenso, não deixa a água ferver,
-no inverno, impede o congelamento da água,
-previne o ressecamento das mangeiras do radiador, evitando rachaduras e vazamentos,
-lubrifica a bomba d´agua, protegendo todo o sistema contra corrosão,
-permite uma melhor troca térmica.
Portanto fique ligado e faça já a Limpeza do Sistema de Arrefecimento do seu carro.Valor do serviço com os aditivos 75,00.
Cantele Centro Automotivo 41 3013-1666

sábado, 18 de abril de 2009

Fique de Olho:na manutenção Preventiva

Uma vez por semana utilize o ar condicionado do seu carro, assim manterá o sistema funcionando e irá evitar problemas no sistema e o desagradável mau cheiro.Recomendamos a substuição do filtro de cabine e higienização do sistema de ventilação a cada 6 meses.Higienização do sistema e troca do filtro de cabine aproximadamente 146,00.Remoção do painel para limpeza manual devido a não realização de manutenção preventiva de 800,00 à 1200,00.
A calibragem dos pneus deve ser feita semanalmante fazendo com a durabilidade aumente consideravelmente.Custo calibragem 0,00. Custo de desgaste dos pneus variando conforme modelo ficando em torno de 600,00 à 1.000,00 em média.
Sempre que o veículo apresentar vibrações no volante ao dirigir ou tendência de puxar a direção para um dos lados fique atento faça alinhamento e balanceamento das rodas.Isto irá fazer com os pneus tenham sua vida útil aumentada.Recomendamos alinhamento e balanceamento nas rodas a cada 10 mil km.Geometria e Balanceamento 64,00. Custo em degaste prematuro de pneus variando conforme o modelo de 600,00 à 1.000,00.
Seu carro anda consumindo muito combústivel????? Verifique o sistema de injeção,velas ,cabos de vela e filtros e a condição dos bicos injetores eles podem apresentar desgaste gerando gasto desnecessário de combustível.Recomendados a revisão do sistema de injeção eletrônica e Limpeza de bicos injetores a cada 20 mil km.Custo da Limpeza de bicos injetores de 80,00 `a 120,00.Custo com gasto de combustível desnecessário é incalculável.
Fique atento a substituição da correia dentada ou sicronizada e rolamentos tensionadores .Deve ser trocada em média com 50 mil km. A não realização da troca acarretara no rompimento da correia trazendo sérios problemas ao cabeçote do veículo.O serviço de troca de correias e tensionadores pode variar de 220,00 a 1200,00 conforme o molelo do carro mas o reparo do cabeçote comprometido pelo rompimento da correia varia de 1.500,00 a 5.500,00 em média dependendo do modelo do veículo.
Realize revisão do seu veículo a cada 15.000 km assim ele estará sempre em dia, economizará combustível e vc tranquilo para seguir sem surpresas desagradáveis.


Cantele Centro Automotivo
Avenida Arthur Bernardes,1489.Portão-Curitiba
41 3013-1666

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Avaliação Fiesta Zetec Rocam

O veículo chegou à oficina com falta de potência, cheiro de combustível e ruído na direção hidráulica; revisão mostrou necessidade de instalação de filtro anti-pólen, troca de velas, fluido ATF, óleo e filtro de óleo, equalização das válvulas injetoras e substituição do kit de embreagem.
O Ford Fiesta 1.0 8v Zetec Rocam a gasolina ano 2003, com 55.126km, chegou à oficina apresentando basicamente os seguintes defeitos: falta de potência em acelerações e retomadas, forte cheiro de combustível no habitáculo e direção hidráulica começando a fazer ruídos ao esterçar.O proprietário conta que adquiriu o veículo há um ano e meio, com aproximadamente 42.000 km, e desde então fez apenas pequenas intervenções preventivas, como troca de óleo, filtros, velas e líquido de arrefecimento. Diz ainda que a cerca de um ano substituiu os amortecedores e, mais recentemente, as pastilhas de freios. MotorCom isso, a revisão focou as reclamações do proprietário. Uma das primeiras providências foi realizar a análise de gases, que demonstrou a necessidade de verificação dos sistemas de ignição e injeção, pois o veículo apresentou índices de emissões de CO, CO2, O2 e HC fora dos padrões ideais (vide tabela Parâmetros).Ao sacar as velas, percebemos que a vida útil das mesmas estava no fim. Assim, as velas Motorcraft foram substituídas por outras, NGK TR6B-10 (ref. Bosch: Sp 10 HR 7 M+U F 000 KE0 P10). Os eletrodos foram regulados em 0,95mm a fim de poupar o restante do conjunto (cabos que não foram substituídos, da marca NGK, e bobina original). Esta abertura é a mínima recomendada pelo manual de reparação da Ford. A máxima é 1,05mm.Dica: Atenção extra na remoção dos cabos de velas para não quebrá-los, pois trata-se de uma operação delicadíssima. Para o sucesso da operação, o reparador deverá primeiro:- Com as mãos na parte cinza (chupeta) girar cerca de 90 graus o cabo em torno da vela para ambos os lados e desgrudá-lo.- Puxe-o segurando-o pela mesma parte cinza, nunca pelo cabo, aplicando força moderada. Agora o mais importante, a força deverá ser aplicada para cima e não na direção da frente do veículo (vide imagem "informativo NGK").Um defeito comum neste modelo é a queima da bobina em apenas um dos cilindros. O veículo começa a falhar. Ao substituir a bobina, os cabos e as velas também deverão constar no orçamento, pois a resistência à condução da centelha será alta caso os respectivos componentes continuem antigos. Isso diminuirá a vida útil da nova bobina. O filtro de ar estava em perfeitas condições, pois havia sido trocado 1.000km antes da avaliação.
A checagem das válvulas injetoras indicaram que estas precisavam ser equalizadas, após realizado o teste de vazão, em que foi detectado uma diferença de até 5ml entre os bicos.
Após a limpeza, a diferença caiu para 2ml. Os filtros (mini-filtros) e os anéis o’rings também foram trocados. Devemos lembrar que os testes de engenharia são feitos a partir de condições levemente diferenciadas da realidade. Na prática, com os diferentes climas, combustíveis disponíveis, culturas de manutenção (inclusive quanto a troca dos filtros), entre outros fatores, chegamos à conclusão que a limpeza torna-se necessária. Prova disso foi a melhora na equalização e pulverização após a manutenção. O filtro de combustível também foi substituído.Com estas intervenções foram solucionados os problemas de falta de potência, além de melhorar a emissão de gases poluentes, para padrões mais próximos do ideal (vide tabela Parâmetros).Para sanar o problema de ruído da direção hidráulica, foi substituído o fluido, que apresentava cor escura, com borra acumulada na tampa (semelhante à graxa de homocinéticas), indicando fim de vida útil. A troca foi feita pelo fluído original ATF Motorcraft especificação ESP-M2C 138 CJ. O reservatório foi limpo e reinstalado.
CuriosidadeUm fato curioso e de boa repercussão nesta avaliação foi a perfeita estanqueidade de motor e câmbio. Não foi detectado um vazamento sequer nos componentes. Isso significa que a Engenharia da Ford tem realizado um bom trabalho, principalmente no critério de escolha dos fornecedores das juntas e retentores do motor e câmbio.Dica: Falando em fluídos, muitíssima atenção no momento da escolha do óleo lubrificante do motor. O recomendado pela Ford é o Motorcraft 5W30 API-SJ, mineral, produzido nos Estados Unidos. Ele é facilmente encontrado nas Distribuidoras do Brasil. Na época de desenvolvimento do motor Zetec, a Ford firmou parceria com a Texaco, empresa produtora do óleo Motorcraft, para formular o melhor produto aos parâmetros do, então, novo propulsor.Caso o reparador aplique um lubrificante de outra viscosidade e classificação, pode ocorrer perda de potência do motor, na casa dos 5cv, comprometendo os valores de consumo e funcionamento. Trata-se de um propulsor muito sensível à mudança de lubrificante.Foi trocado o óleo de motor e filtro (Fram código PH5713). O part number ou código original do filtro de óleo é Motorcraft EFL 500 1089778.Segundo o manual de reparação da Ford os prazos para a troca são: 15.000km sob condições moderadas (cidades livres de trânsito e estradas) e 5.000km em condições severas (grandes cidades com trânsito intenso). O Conselho Editorial do Jornal Oficina Brasil recomenda preventivamente a troca do óleo e filtro a cada 5.000km rodados, independente das condições de rodagem do veículo em questão.O anel de encosto para o bujão de dreno do óleo do motor estava com desgaste excessivo devido às reutilizações em diversas trocas de óleo. O reaproveitamento do anel não é aconselhado. ArrefecimentoO líquido de arrefecimento havia sido trocado recentemente. Para a próxima revisão, o reservatório de expansão será substituído, assim como a sua tampa. Dica: esse modelo de veículo apresenta como ponto fraco o reservatório de expansão muito frágil, não sendo difícil ocorrer a sua quebra/explosão.Experiencias indicam que o material utilizado em sua construção é de baixa qualidade e o ressecamento é precoce, sem exceção. A proporção recomendada pela Ford é 50% de aditivo à base de etilenoglicol e 50% de água desmineralizada. A especificação do aditivo original Motorcraft é ESDM-97B49-B.Dica: a calotinha metálica que protege os rolamentos de roda traseiros deve ser substituída sempre que houver necessidade de remoção do conjunto, pois o seu formato é propício a se danificar. Mesmo o reparador tendo boas habilidades no ato de sua remoção, a borda ainda ficará levemente abaulada, permitindo a entrada de impurezas.Dica: o líquido do sistema de arrefecimento do Fiesta e Ecosport equipados com ar quente necessita circular até o evaporador interno do painel. Em caso de entupimento nesta região, o líquido ficará impossibilitado de circular, e o veículo terá grandes chances de apresentar superaquecimento, pois a consequência será uma alteração da temperatura na região da válvula termostática e sensor de temperatura. Existem casos extremos em que o evaporador interno do painel fura, devido à corrosão em veículos que não recebem manutenção no líquido de arrefecimento. Alguns proprietários autorizam o seu reparador de confiança a inutilizar o sistema de ar quente devido o custo elevado desta correção. O reparador por sua vez instala uma mangueira em formato de "U" na região de entrada e saída do líquido para o evaporador. Se este procedimento, que é muito utilizado no mercado, for realizado neste modelo, o superaquecimento será eminente. Cabe a nós orientarmos os proprietários a autorizarem a remoção do painel para a correta solução da avaria, caso esta esteja nesta parte do veículo.Outra característica da famí­lia de motores Zetec Rocam é a real possibilidade de trinca no cabeçote entre a parte superior e a tampa de válvulas no caso de superaquecimento, seguido de batidas de saia do pistão. Existem casos em que não é possível reparar o cabeçote, sendo necessária a aquisição de um novo. No caso dos pistões, a troca deverá ser efetuada se comprovada a avaria.A resistência do eletro-ventilador do radiador (ventoinha) estava queimada, aonde apenas a 2ª velocidade funcionava. O problema foi solucionado com a instalação de uma resistência nova.
TransmissãoO nível do óleo da caixa de câmbio estava ok. Segundo o manual de reparação da Ford, a troca não é necessária, porém preventivamente o reparador poderá oferecer este tipo de serviço a cada 100.000km ou 5 anos, para que todas as engrenagens, rolamentos e diferencial estejam impecavelmente protegidos. O óleo recomendado é o Motorcraft 75W90 de especificação WSD-M2C/200-C de base sintética.O kit de embreagem foi substituído, pois o conjunto apresentava fim de vida útil (pedal alto e pesado), demonstrando um disco de embreagem com espessura fina. Os atuadores (cilindros mestre e escravo) já haviam sido substituídos.
Foi necessário também verificar o coxim superior do motor, para garantir a perfeita sustentação e alinhamento do conjunto trem de força.As homocinéticas apresentavam funcionamento perfeito, livre de estalos ao exigir do veículo em curvas e subidas. Nenhuma coifa estava rasgada.

SuspensãoOs amortecedores haviam sido trocados em março de 2008, quando o veículo possuía então 43.418km. Na ocasião da troca, o amortecedor traseiro direito estava inoperante devido à seguinte falha: a chapa estrutural superior de fixação do amortecedor, pertencente ao veículo, soltou-se. Fora instalada uma nova chapa no local, permitindo a correta fixação do já citado amortecedor. Após 12.000km rodados, foi detectada uma diferença de 15% na eficácia dos dianteiros direito e esquerdo na máquina "shock tester", disponível na linha de inspeção veicular do IVG nas dependências da CET em São Paulo.
Segundo os parâmetros da norma ABNT NBR 14624, o limite entre a eficácia de absorção entre amortecedores instalados no mesmo eixo é de 15%. Logo eles não foram substituídos por ainda estarem na tolerância.
A marca dos amortecedores é a Tenneco, pertencente a Monroe. As buchas, bandejas e pivôs estavam em perfeito estado e não havia barulhos ou estalos ao andar com o veículo.
FreiosAs pastilhas e o fluído de freio possuíam apenas 4.000km.Os discos apresentaram 10,2mm de espessura. O mínimo tolerado é 10mm (eles não foram trocados). O conjunto será substituído na próxima revisão.Os tambores traseiros estavam com diâmetro interno de 203,9mm, medida esta que estava dentro da tolerância máxima (de 204,3mm). A pista não apresentava sinais de espelhamento, trincas ou canais em baixo relevo.O cilindro de roda esquerdo apresentava início de vazamento em seu êmbolo, aonde o guarda pó ainda conseguia reter o fluido. Os cilindros traseiros direito e esquerdo foram trocados preventivamente. Observação: os cilindros de roda deste veículo possuem o corpo de alumínio; tempos atrás havia uma crença de que este tipo de material eliminaria para sempre os vazamentos entre êmbolo e cilindro interno, mas na prática não é bem isso que podemos constatar.
As lonas estavam em perfeito estado e não demonstravam contaminação a agentes externos (água de enchentes, fluido de freio, etc). Os flexíveis dianteiros e as tubulações traseiras também estavam em perfeito estado.Dica: A maioria dos Fiestas vem de fábrica sem o filtro anti-pólen do ar-condicionado. Ele é encontrado para compra no mercado independente (distribuidores) ou na rede autorizada. O Fiesta avaliado não o possuía. Foi instalado o filtro e feita a higienização do sistema.HabitáculoAo andar com o veículo, um forte cheiro de combustível era sentido. O anel de vedação da tampa de acesso a bomba foi trocado, pois os anéis de vedação estavam achatados e ressecados e permitiam a evaporação da gasolina.Os itens de conforto como ar-condicionado, ar quente, vidros elétricos e painel não apresentaram problemas.CuriosidadesO Ford Fiesta 1.0 8v Zetec Rocam a gasolina avaliado pertence a 4ª geração do modelo, reestilizado em 2002 e produzido até o final de 2007, data esta em que foi lançada a 5ª e atual geração.De acordo com dados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), as vendas do modelo Fiesta em 2003, incluindo as motorizações 1.0 Superchager e 1.6 a gasolina, somaram 70.379 unidades em todo o Brasil. Tanto o Ford Fiesta como a Ecosport podem apresentar rangidos ao passar por lombadas e valetas (com as rodas paralelas).Em avaliações realizadas foi detectado que o problema é no batente em "PU" da haste do amortecedor, que devido ao seu atrito entre a parte interna e a já citada haste, este vitrifica, causando o rangido.
Leandro Cantele





sexta-feira, 3 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Manutenção Preventiva é mais segurança

A frota brasileira de veículos está em boa parte sucateada, isso é um grave risco no trânsito das cidades e das rodovias.
A frota brasileira de veículos está em boa parte sucateada, isso é um grave risco no trânsito das cidades e das rodovias.
As pesquisas realizadas nos últimos dez anos mostram que os defeitos não atingem apenas veículos antigos ou visivelmente deteriorados, mas também os relativamente novos ou com menos de cinco anos de idade, como indica o quadro a seguir.
O proprietário de veículo no Brasil geralmente não considera econômica a manutenção preventiva. Somente quando o veículo necessita da manutenção corretiva ele procura uma oficina de sua confiança. Não avalia que a negligência em relação ao bem pode custar caro, acabar com a própria vida ou ainda colocar em risco a de outras pessoas. Não avaliando adequadamente riscos, ele não os administra.
Como se sabe, apesar de ser obrigatória a Inspeção Técnica Veicular – ITV – desde 22 de janeiro de 1998, as autoridades federais ainda não regulamentaram a Lei do Código de Trânsito Brasileiro – CTB – nesse aspecto.
A falta de cumprimento da lei que determina que o Conselho Nacional de Trânsito – Contram – regulamente a ITV, para que então seja implementada, faz com que aumente o nível de risco no trânsito brasileiro. O Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama – já regulamentou a lei nos aspectos de sua competência.
É importante salientar que a partir do artigo 1º, parágrafo 3º, da mesma lei, os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito respondem objetivamente por erro ou omissão quando não disponibilizarem o exercício do trânsito seguro.
Em data relativamente recente, foi realizada uma pesquisa em que o levantamento pericial de 85 casos de acidentes com vítimas, em São Paulo, mostrou que em 27% dos casos foram constatadas falhas no veículo como causa do acidente.
Além de piorar a segurança no trânsito, a omissão em relação à ITV aumenta os riscos para a saúde da população pelo agravamento das condições de poluição veicular.
Outro aspecto negativo é a quebra do veículo no meio do trânsito, que na cidade de São Paulo obriga a Companhia de Engenharia de Tráfego – CET – a remover diariamente cerca de 800 veículos da via pública, ocasionando piora na circulação já complicada.
A solução está na sensibilização do proprietário do veículo para importância da manutenção preventiva e da vontade política do governo federal, demonstrando que o trânsito é prioritário.
Leandro Cantele-Cantele Centro Automotivo